porque é que sempre que chove a cântaros há pessoas a dizer que é o fim do mundo?
chove sim. chove muito. chove a bandeiras despregadas. chove como poucos. está uma chuva nada molha tolos. molha todos. molha mesmo. de certeza que toda a gente hoje se molhou - um bocadinho que fosse. não pára. começou às três e meia da tarde e ainda não parou. e não vai parar segundo o instituto de meterologia. também está vento. enerva um bocado. tentar caminhar e segurar no guarda-chuva e proteger um amigo e lidar com a calçada portuguesa e os jactos que nos atacam as pernas das poças onde deslizam os condutores. e conduzir também é enervante porque os vidros embaciam e os limpa-pára-brisas não dão vazão aos litros de água que lhes caem em cima e molha-se sem querer o peão que também já lida com a sua enervação....
mas, vá lá ver, o mundo não vai acabar. não é o fim do mundo. é só um dia chato. um dia de estar em casa - ainda que se não possa. "em abril, águas mil", não é? não sabemos já todos isso?
voltemos a gostar de chapinhar nas poças e é só chegar a casa e tomar um banho quente.
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