29.5.12

yatra



   yatra.


    uma viagem maravilhosa,
    em cena no teatro da malaposta.


    uma viagem de riso emocionado.
    tão simples.
    tão fundo.
    tão bonito.


    yatra.

25.5.12


e a partir de hoje, quero sempre ver a lua sobre a capital

22.5.12

home



(obrigada, L. há músicas que vêm no dia certo)

itália

    (umas horas depois da minha partida)

21.5.12

viagens

levam-me sempre a lugares novos.
dentro e fora de mim.
a lugares novos nunca conhecidos.
a lugares novos nos já conhecidos.

e por isso 
são sempre 
um encontro 
e um reencontro 
de muitos lugares.

como se todos os lugares existentes 
dentro da minha vida 
tivessem de se abrir e fechar
nascer e morrer 
para tudo se reorganizar.

no que sei e no que sinto.


12.5.12

há dias ...


há dias em que, sem querer, concretizamos um sonho 
que já nem nos lembrávamos de ter.

11.5.12

há meses


há meses pequenos 
para a quantidade de aventuras que temos para viver

6.5.12

poesia nas conversas

enquanto cortávamos papel sem fim para o trabalho da semana seguinte, íamos conversando sobre a vida e sobre nós. de onde somos, de onde sentimos que somos.

E. - nós somos da terra para onde vamos trabalhar.
C. - mas a E. não se cansa de falar da terra e até os olhos brilham quando fala da sua horta.
E. - pois é... pois é...
      (silêncio das tesouras a cortar)
E. - sabe, C., quando casei, tive de vir para Lisboa... e custou tanto. vir para o apartamento.
   quando fechava as persianas, até parece que se fechava tudo em mim. 
       (silêncio e tesouras paradas)
E. - era mesmo isso...

2.5.12

1 de Maio

para além disto e disto, a imagem que me veio imediatamente à cabeça foi a que criei quando li o "ensaio sobre a cegueira". de repente, senti-me num país limite, num desespero desmedido, como se, de facto, estivéssemos à beira do fim do mundo, desprovidos das nossas capacidades humanas e incapazes de medir as nossas acções. 

o que vale é que há sempre alguém que transforma estas más sensações em riso.