pousou a chávena e, depois de engolir o último gole de café e suspirar, disse com a voz embargada:
- nunca sabemos se o amor que demos era o amor que precisavam.
fez uma pausa.
- mas, também, não podemos dar mais amor do que aquele que sabemos, não é?
a resposta ficou naquele silêncio cúmplice do fim daquela hora de almoço.
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