30.10.11
19.10.11
hora de almoço
pousou a chávena e, depois de engolir o último gole de café e suspirar, disse com a voz embargada:
- nunca sabemos se o amor que demos era o amor que precisavam.
fez uma pausa.
- mas, também, não podemos dar mais amor do que aquele que sabemos, não é?
a resposta ficou naquele silêncio cúmplice do fim daquela hora de almoço.
17.10.11
conquistas
"- ai, eu não! credo! eu não consigo! ui! até me vêem as lágrimas aos olhos!
nem pensar!" -
- dizia, com arrepio na voz, sempre que falavam nisso.
nem pensar!" -
- dizia, com arrepio na voz, sempre que falavam nisso.
e eis que, assim, sem mais nem para quê, num fim de dia,
afinal consegue.
- e nem uma lágrima.
tornar-se-iam assim simples as suas conquistas?
afinal consegue.
- e nem uma lágrima.
tornar-se-iam assim simples as suas conquistas?
11.10.11
os dias mais pequenos
os dias vão ficando mais pequeninos e o regresso a casa, feito já quase de noite, faz parecer que o dia acabou. ainda há bem pouco tempo, estas mesmas horas, a que os meus pés se encaminham para casa, pareciam ter pela frente tanto para viver. e é engraçado, como me esqueço sempre disto de ano para ano e há uma nostalgia que se repete sempre.
espero não me esquecer do que acontece [sempre] quando chega o momento da mudança da hora.
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