31.7.11
30.7.11
27.7.11
25.7.11
há dias XXII
"há dias em que o tempo não interessa.
há dias em que o tempo é de festa."
(ns fm jl sm rl th)
há dias tão grandes como os da infância
Anexo:
(no pátio da casa de infância)
(no pátio da casa de infância)
ela - lembras-te quando fazíamos a nossa festa de anos juntos aqui no lombomeão?
ele - festas de anos juntos?!?!? (olhar fixo no iPad)
ela - enchíamos a casa de amigos dos dois, brincávamos o dia todo... se calhar era só à tarde, mas parecia o dia todo. eram dias imensos. lembras-te?
ele - hmm...
ela - eu adorava. brincava tanto. e sentia-me tão feliz de ter a família e os amigos todos juntos. os nossos amigos todos misturados. tu tinhas vergonha de mim. lembras-te?
ele - não estou a ver...
(...)
ela - não era tão bom voltarmos a fazer uma festa assim os dois? com os nossos amigos, com os pais, com os tios e o bidito - agora já com mulher e filha?
ele - era era...
ela - podíamos fazer isso este ano...
ele - ou então quando tu fizeres quarenta!
ela - oh!, era tão bom. pensa lá bem.
ele - achas que os nossos amigos vão andar 300 kms só para vir à nossa festa de anos!
ela - os amigos são assim... não são? (insegura)
ele - deixa-me que tenho uma entrega.
(...)
ela - olha, eu já decidi. vamos mesmo fazer esta festa!
ele - qual festa?
ela - a nossa festa de anos no lombomeão.
ele - isso até pode ser uma boa ideia (entre dentes) é capaz de ser porreiro. (a meia voz) mas tem que estar tudo muito bem organizado. (em tom impositivo)
ela - a sério?
ele - sim.
ela - yeaaaaah! (aos pulos e batendo palmas ao mesmo tempo) já te estás a sentir lamechas agora não é? :) (pendurando-se abraçada a ele)
ele - larga-me, olha o iPad!
(...)
ela - achas que vem alguém? (insegura)
ele - claro! todos!
g. e c.
ele - festas de anos juntos?!?!? (olhar fixo no iPad)
ela - enchíamos a casa de amigos dos dois, brincávamos o dia todo... se calhar era só à tarde, mas parecia o dia todo. eram dias imensos. lembras-te?
ele - hmm...
ela - eu adorava. brincava tanto. e sentia-me tão feliz de ter a família e os amigos todos juntos. os nossos amigos todos misturados. tu tinhas vergonha de mim. lembras-te?
ele - não estou a ver...
(...)
ela - não era tão bom voltarmos a fazer uma festa assim os dois? com os nossos amigos, com os pais, com os tios e o bidito - agora já com mulher e filha?
ele - era era...
ela - podíamos fazer isso este ano...
ele - ou então quando tu fizeres quarenta!
ela - oh!, era tão bom. pensa lá bem.
ele - achas que os nossos amigos vão andar 300 kms só para vir à nossa festa de anos!
ela - os amigos são assim... não são? (insegura)
ele - deixa-me que tenho uma entrega.
(...)
ela - olha, eu já decidi. vamos mesmo fazer esta festa!
ele - qual festa?
ela - a nossa festa de anos no lombomeão.
ele - isso até pode ser uma boa ideia (entre dentes) é capaz de ser porreiro. (a meia voz) mas tem que estar tudo muito bem organizado. (em tom impositivo)
ela - a sério?
ele - sim.
ela - yeaaaaah! (aos pulos e batendo palmas ao mesmo tempo) já te estás a sentir lamechas agora não é? :) (pendurando-se abraçada a ele)
ele - larga-me, olha o iPad!
(...)
ela - achas que vem alguém? (insegura)
ele - claro! todos!
g. e c.
20.7.11
19.7.11
18.7.11
prendas surpreendentes II
obrigada a todos os que comeram os sapinhos, tocaram a maraca, cheiraram as flores, leram as catatuas, cobiçaram a 33cl, admiraram o gira-discos, trouxeram comes e bebes, deram muitos dedos de conversa, chegaram ofegantes, passeantes, delirantes, abraçaram, escreveram, cantaram, dormiram, ficaram para as últimas fotografias...
obrigada a todos.
foi uma maravilhosa prenda a tarde de ontem.
foi uma maravilhosa prenda a tarde de ontem.
17.7.11
15.7.11
uma questão de nome
"não me chamo eu C. C., se não acabo tudo até sexta"
e como não quero mesmo perder o nome
"meu dito, meu feito"
11.7.11
um dia
acorda-se e desata-se a querer concretizar os sonhos e dar corpo e vida às imagens formadas no ar fora de nós durante horas e horas de sono sem sono de viagens solitárias de esperas por alguém ou por autocarros combóios...
10.7.11
esplanadas de verão
sem um com licença, sem um boa tarde, sem um gesto que demonstrasse perceber que a mesa estava ocupada ou que estava ali alguém, sentou-se e recebeu os caracóis pedidos. comeu-os de uma vez só, sem um único trago da cerveja, pela qual esperou para iniciar o repasto. a mim calhou-me o riso do inesperado e da surpresa. nem um caracol, nem um trago na cerveja. nadinha. a única interacção deu-se já quando me levantei para ir embora. não usei nenhum palito! e o seu olhar estava fixo no prato. a mim calhou-me de novo o riso.
Subscrever:
Mensagens (Atom)