se formos mesmo ilhas, como alguém disse alguma vez, então que saibamos criar maneira de nos sentirmos abraçados ainda que nunca nos toquemos. que desenhemos linhas invisíveis que nos façam sentir o calor, a humidade, o relevo de cada uma. que haja sempre uma forma de cada uma saber a história verdadeira da outra. que, mesmo no meio dos dias enublados, consigamos sentir que as outras lá estão. se formos mesmo ilhas que aproveitemos esse espaço que nos separa das outras ilhas para nos vermos e vermos os outras ilhas com a distância que é preciso para não nos confundirmos umas com as outras e nos conseguirmos apreciar. se formos mesmo ilhas, cuidemos com carinho da vegetação, das danças e pratos típicos, das aldeias, vilas e cidades que criamos. tenhamos cuidado com o turismo para não perdermos a naturalidade e a espontaneidade das nossas praias e montanhas e dos percursos entre elas. se formos mesmo ilhas, que façamos festas no verão e nos protejamos das tempestades de inverno. e caso uma delas nos derrube as àrvores e as casas, que aproveitemos a força da natureza para nos reconstruirmos e não deixarmos de ser uma ilha.
1 comentário:
oh pá isto é lindo!
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